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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Música cristã contemporânea 3

Anos 1990 Na década de 1990, há o surgimento do Neopentecostalismo com os discos gospel produzidos por Comunidades Evangélicas (CEs), que se tornou a grande moda da época[6]. Surgem os primeiros sucessos internacionais na música gospel brasileira, as primeiras inserções na mídia secular e os grandes ajuntamentos em eventos exclusivos de adoração. O Rock cristão começa a tomar formas com bandas como Oficina G3, Resgate, Catedral e Fruto Sagrado. O Pentecostalismo e o Neopentecostalismo mostraram sua cara a públicos nunca antes imaginados por meio da gravação de discos Ao Vivo e o registro de ministrações com o Dom de línguas. As turnês internacionais de cantores e ministérios se tornam frequentes: tanto os brasileiros vão ao exterior; como os estrangeiros vem em visita ao país. O gospel nacional passa a ter tiragens em outras línguas (inglês e espanhol) para atender a demanda do mercado latino. Surgem as primeiras bandas de Metal Cristão, além dos clãs familiares de cantores. A música gospel caminha a passos largos no seu processo de industrialização: com a criação de premiações para "os melhores" talentos do gênero musical, a organização oficial do staff de músicos cristãos, as concessões de rádio e TVs para grandes grupos evangélicos e a edição da Lei 9612/98 (a Lei das Rádios Comunitárias, que multiplicou o número de rádios evangélicas em todo o país) (vide artigo principal). Anos 2000 Na década de 2000, o referencial da Contemporary Christian Worship (CCW) se instala no Brasil com a "Adoração Profética". Multiplicam-se os cantores que saem em carreira solo, como Aline Barros, entre outros. Muitas igrejas evangélicas rompem com os padrões do passado e aceitam a chamada "Dança Profética" como forma de adoração nas congregações. Um dos pioneiros da dança Profética no louvor foi o grupo gospel mineiro Diante do Trono, que já vinha experimentando desde o final da década de 1990. Essa prática também foi um dos grandes impulsionadores da música cristã para o Brasil, levantou-se a visão: Brasil Diante do Trono, onde foram visitados todos os estados e gravado cinco álbuns um em cada região, além dos grandes sucessos e shows com milhares de pessoas. Surgem inúmeros de cursos de formação de ministros de louvor. Com os meios de produção da música gospel organizados, os evangélicos passam a investir em iniciativas que tragam visibilidade a este gênero musical: com a criação da ExpoCristã, além de grandes ajuntamentos. A música gospel passa a ser conhecida não só pelo seu aspecto religioso e artístico, mas também pelo poder econômico, tendo em vista o encolhimento do mercado fonográfico secular e o crescimento vertiginoso do segmento gospel. A tecnologia também dá o tom do crescimento do estilo, além do comportamento interativo do público. Surgem as ligas de blogueiros evangélicos, comunidades virtuais e sites especializados em conteúdo gospel. Disseminam-se as práticas de Podcasting e Web rádio e fenômenos ligados à Interatividade na rede mundial de computadores: edição de clipes não-oficiais, veiculação de material gospel em correntes de e-mail, edição de discos não-oficiais de Playback, dentre outros. Outras características que se destacam nesse tempo é o rap gospel (destacando-se Apocalipse 16 e Ao Cubo), a divisão dos grupos e bandas, como a saída de integrantes do Toque no Altar e a formação do Trazendo a Arca, a saída de PG do grupo Oficina G3, entre outros. Anos 2010 Hoje, na década dos anos 2010, a música cristã contemporânea tem recebido investimentos de gravadoras seculares, como a Sony Music (que contratou o grupo Resgate, Damares, Renascer Praise, Cassiane, entre outros), e a Som Livre (que contratou Ludmila Ferber, Davi Sacer, Antônio Cirilo, Diante do Trono, entre outros)[8], o que significa que os produtos de tais cantores estarão em prateleiras de venda que nunca estiveram antes. Essa tendência do mercado secular fechar contratos de distribuição com gravadoras de música gospel tende a virar uma tônica do mercado, a julgar pelas vendas e pelo grande poder econômico deste gênero musical. Também se tornou destaque a notícia de o cantor Latino gravaria um CD gospel, agravando ainda mais a crítica à música cristã contemporânea. Outra surpresa no ano de 2011 foi o surgimento do Troféu Promessas, criado com o apoio da Rede Globo para premiar os talentos da música gospel, a partir do fim do Troféu Talento, criado pela Rede Record[10]. Além disso, a globo criou o Festival Promessas, evento que reunirá cantores gospel conhecidos (Fernanda Brum, Davi Sacer, Ludmila Ferber, Fernandinho, Regis Danese, Eyshila, Pregador Luo, Eyshila, Damares e Diante do Trono) em um show que pretende reunir mais de 200 mil pessoas e será transmitido na Rede Globo. Perspectivas Recentemente, a Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD), formada pelas maiores gravadoras e distribuídoras do mercado fonográfico brasileiro, chegou a afirmar que a música gospel (no tocante às três esferas de música religiosa: Música Cristã Contemporânea (CCM), Música Católica Popular e Música evangélica) é o segundo gênero mais vendido no Brasil, perdendo apenas para o Pop Rock. O mercado fonográfico de música gospel tem se afirmado pela estética, mas também pelo poder econômico. A mesma ABPD, em entrevista à revista Isto É Dinheiro, chegou a dizer que "as gravadoras evangélicas não reportam o número de discos vendidos, mas que, na preferência do consumidor, eles (os cantores gospel) aparecem como os primeiros para 10% dos compradores".Essa opção do consumidor também é percebida no ramo de eventos, o que é o caso do grupo Chevrolet Hall que passou a investir em eventos cristãos (Shows, Conferências e Congressos de Adoração). A revista Veja chegou a classificar o segmento de música gospel como "um mercado que não conhece crise" por ser pouco afetado pela Pirataria moderna e pelo compartilhamento de mp3 na internet. Na verdade, a música gospel é o único segmento que cresce em todo o mercado fonográfico. O que era antes um mercado fonográfico de marca menor, fechado em si, com produções de baixa qualidade, passou a ser um mercado pungente com um poder econômico que movimenta de R$ 1,5 bilhão até R$ 3 bilhões anualmente. A gravadora Line Records, por exemplo, cresceu 156% em faturamento só em 2008, segundo estudo feito pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB).Segundo estimativas o mercado evangélico cresceu 30% no ano de 2009.ultimamente, a indústria fonográfica secular tem encolhido 20% ao ano, ao passo que o gospel cresce 30% ao ano. O problema na quantificação, em números, do crescimento e do tamanho real do mercado da música gospel (incluindo todo o manancial da música religiosa Cristã: Evangélica, Católica, CCM), está no fato das vendas não serem computadas por organizações como a Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD). Só para se ter uma idéia, apenas três gravadoras cristãs (as Evangélicas MK Music e Line Records; e a Católica Paulinas) são filiadas a essa associação. Desta forma, todas as outras gravadoras não filiadas arbitram se divulgam ou não o seu número de vendas. Vale lembrar que as Certificações por vendas de gravação musical de "Disco de Ouro", "Disco de Platina" e similares é feita exatamente pela ABPD. Muitos artistas podem ter vendas equivalentes a "Disco de Diamante", sem sequer o público e a indústria saberem disso. Na verdade, trata-se de um dado restrito à própria gravadora que edita, distribui e gerencia o artista e seus produtos. E não sendo filiada, ela não tem a obrigação de informar. Um grande obstáculo ao crescimento do mercado fonográfico relativo à música gospel é a distribuição. Apesar da gama de lançamentos do gênero, nem todos os produtos são acessíveis ao consumidor nas prateleiras de lojas, o que restringe às vendas aos grandes eventos, feiras expositoras, apresentações em igrejas, lojas especializadas em música gospel e vendas pela internet (Comércio eletrônico). Poucos artistas e ministérios conseguem ter seus produtos ofertados em grandes redes de Supermercados e Shopping centers. OBS: Não perca dia 06/08 a última parte da história, da música evangélica.Eu diria que é a melhor parte, e ela ainda está por vir.não percam...!!! Conteúdo retirado do Wikipédia.

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