O DILÚVIO
"Então, disse Deus a Noé: O fim de toda carne é vindo perante a
minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a
terra. Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos na
arca e a betumarás por dentro e por fora com betume. E desta maneira farás: de
trezentos côvados o comprimento da arca, e de cinqüenta côvados a sua largura,
e de trinta côvados a sua altura. Farás na arca uma janela e de um côvado a
acabarás em cima; e a porta da arca porás ao seu lado; far-lhe-ás andares
baixos, segundos e terceiros". Gênesis 6:13-16
"Deus
deu a Noé as dimensões exatas da arca, e instruções explícitas com relação à
sua construção em todos os pormenores. A sabedoria humana não poderia ter
concebido uma estrutura de tão grande resistência e durabilidade. Fora Deus que
fizera a planta da mesma, e Noé o construtor-chefe. Foi construída semelhante
ao casco de um navio, para que pudesse flutuar sobre a água; mas nalguns
sentidos muito mais se parecia com uma casa. Tinha uma altura de três
andares, com apenas uma porta, que ficava ao lado. A luz entrava por cima, e os
diversos compartimentos eram de tal maneira arranjados que todos eram
iluminados. O material empregado na construção da arca era o cipreste, ou
madeira de Gofer, a qual estaria isenta de apodrecimento durante centenas de
anos.
Durante sete dias depois que Noé e sua família entraram na arca, não apareceu
sinal da tempestade vindoura. Fora durante este tempo provada a sua fé. Foi um
tempo de triunfo para o povo, lá fora. A aparente demora confirmava-os na
crença de que a mensagem de Noé era uma ilusão, e de que o dilúvio jamais
viria. Apesar das cenas solenes que haviam testemunhado, a saber, os animais e
as aves entrando na arca, e o anjo de Deus fechando a porta, continuaram eles
ainda com seu divertimento e orgia, fazendo mesmo zombaria daquelas assinaladas
manifestações do poder de Deus. Reuniam-se em multidões em redor da arca,
escarnecendo dos que dentro se encontravam, com uma arrogante violência a que
nunca antes se haviam arriscado.
Mas, ao oitavo dia, nuvens negras se espalharam pelo céu. Seguiram-se o
murmúrio do trovão e o lampejo do relâmpago. Logo, grandes gotas de chuva
começaram a cair. O mundo nunca havia testemunhado coisa alguma semelhante a
isto, e o coração dos homens foi tocado pelo medo. Todos estavam secretamente
indagando: "Será que Noé tinha razão e que o mundo está condenado à
destruição?" Cada vez mais negros se tornavam os céus, e mais rápida
vinha a chuva. Os animais estavam vagueando de um lado para outro no mais
desenfreado terror, e seus gritos discordantes pareciam lamentar seu próprio
destino e a sorte dos homens. Então "se romperam todas as fontes do grande
abismo, e as janelas do céu se abriram". Gên. 7:11. A água
parecia vir das nuvens em grandes cataratas. Os rios romperam os seus limites,
e inundaram os vales. Jatos de água irrompiam da terra, com força
indescritível, arremessando pedras maciças a muitos metros para o ar; e ao
caírem, sepultavam-se profundamente no solo. Patriarcas e Profetas - O
Dilúvio - EGW
"E lembrou-se Deus de Noé, e de todo animal, e de toda rês que com
ele estava na arca; e Deus fez passar um vento sobre a terra, e aquietaram-se
as águas. Cerraram-se também as fontes do abismo e as janelas dos céus, e a
chuva dos céus deteve-se. E as águas tornaram de sobre a terra continuamente e,
ao cabo de cento e cinqüenta dias, as águas minguaram. E a arca repousou, no
sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os montes de Ararate." Gênesis
8:1-4
Fontes:
http://www.gotquestions.org/Portugues/dias-da-criacao.html#ixzz3BuKbLmNY
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080813154513AAJ2jQn
http://www.codigodabiblia.com/2012/07/josue-10-1-13-14.html
http://segredosdaarqueologiabiblica.blogspot.com.br/2011/01/o-diluvio.html
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