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domingo, 28 de agosto de 2016

Considerações atuais sobre a Mulher encurvada

E ensinava no sábado, numa das sinagogas.
E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se.
E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade.
E pôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus.
E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados, e não no dia de sábado.
Respondeu-lhe, porém, o Senhor, e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi, ou jumento, e não o leva a beber?
E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás tinha presa?
E, dizendo ele isto, todos os seus adversários ficaram envergonhados, e todo o povo se alegrava por todas as coisas gloriosas que eram feitas por ele.

Jesus ensinava na sinagoga, como de costume as pessoas tinham espaço para ensinar na sinagoga, sendo homem e judeu, até ai não havia nada de diferente, até aquela mulher chegar, mal sabia ela que sua vida iria mudar completamente a partir daquele dia.
Diferente da situação da mulher do fluxo de sangue relatada no texto de Lucas 8.43, que tinha que viver isolada, e vivia a margem da sociedade, nos deparamos com uma mulher que tinha hábitos cotidianos e vida social, essa mulher frequentava a sinagoga v11, muito provavelmente tinha conhecimento da palavra mas permanecia doente por 18 anos. Quantos de nós vamos a igreja, cantamos, pregamos, somos conhecidos pela membrasia da igreja mas permanecemos doentes espiritualmente, muitas vezes achamos estar curados, mas aos olhos apurados de Jesus, percebe-se que não (Jesus é o nosso espelho e bulsula se não nos guiarmos por ele viveremos uma vida de engano João 14.06).
Neste episodio diferente do Gazareno Marcos 5.1 Jesus não precisou confrontar este demônio, ele simplesmente a declarou liberta v12, esse demônio de enfermidade pode ser repreendido simplesmente com o declarar do nome de Jesus. Essa mulher não foi buscar sua cura, até por que a religiosidade que havia nela á impedia de ver o mal que a consumia - a religiosidade e uma das piores causas das destruições das igrejas nos dias de hoje  talvez ela pensasse “eu vou a igreja, sou liberta, conheço a palavra”- diz a palavra que Jesus chamo-a, ele tomou a inciativa, nenhuma fé foi exigida dela, mas mesmo assim ela foi curada, percebemos aqui, tudo poderia ser diferente se não fosse pela religiosidade.
Vemos numa entrelinha Jesus argumentar o porque não curar a mulher no sábado, e faz uma figuração com o boi v15. Já que os costumes sabáticos judeus muitas vezes davam a animais do que a próprias pessoas, assim corrompendo o proposito do sábado. Marcos 2.27 E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.

Conclusão

No v16 vemos Jesus usar o termo “Filha de Abraão” ou seja, ela era judia, talvez hoje você não seja muito diferente desta mulher, mesmo tendo em seu sangue direito a todas as bênçãos quando analisando-se encontre numa situação de dificuldade por anos, uma enfermidade, um problema familiar, uma debilidade emocional em que as pessoas riem de você, saiba que mesmo com 18 anos acompanhada por aquele mal, Jesus Transformou a historia daquela mulher para a glória de uma mulher Curada por Deus. João 9.3 Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais, mas foi para que se manifestassem nele as obras de Deus. Aleluia!

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